terça-feira, 11 de novembro de 2014

El regreso a casa.

   Fiquei no chão, ao relento por mais algum tempo, não conseguia me levantar. Senti que a tal desgraça dos cavaleiros estava durando tempo demais para passar...
   Um conhecido, vizinho meu, passara por mim e me perguntara o que havia de errado. Logo eu tratei de responde-lo mas a tonteira dificultava um pouco a minha fala (nada que eu mesmo não pudesse superar).
   O indivíduo provavelmente não escutara o que eu acabara de lhe dizer porque tratou de colocar em cima de sua mula e pegar meus pertences do chão. Aquilo não estava em nenhum dos livros de cavalaria por mim lidos então logo protestei.
   O homem petulante, ou talvez apenas burro não parava de seguir viajem e a me ignorar. Quando, já de noite, me deixou em minha morada eu já estava fumegante de raiva porém logo notei que a mesma estava em pleno alvoroço. O caos reinante em minha casa não me surpreendia, com certeza os rumores de minhas aventuras já haviam chegado aos ouvidos de toda a vila.
   Assim que o lavrador abriu a porta, fui levado aos meus aposentos onde fui examinado meticulosamente. Não encontraram ferimentos graves, apenas alguns arranhões. Fizeram-me inúmeras perguntas, as quais não respondi nenhuma. Pensava apenas em matar minha fome e cansaço e fiquei grato quando fui atendido.

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